domingo, 31 de julho de 2016
O TEMPO NOS TEMPOS
Sem tempo para ver o tempo
uso o tempo que me enlaça;
pinto a palavra como passatempo
neste tempo que nos abraça.
Sigo determinado a correr
quero o tempo beijar.
Tenta, na rua, esconder
luta, sempre, lutando
...vivendo nesse lazer.
O tempo vai passando
sem alguém o agarrar.
O tempo nasceu comigo
na esperança, no crescer.
De sonhos aguerridos
é irrequieto...não consigo!
É tempo de aprender.
Escrevo poemas floridos,
só sei que me sobra tempo
quando no tempo perecer.
O tempo tem necessidades
nos afectos não perdoa;
segue nas várias idades,
na Vida, o tempo voa.
O tempo, o vento acalma
enxuga na caminhada
...acelera o coração.
Ao amor, na alvorada
o tempo...é doce bênção.
Setúbal, 31/07/2016
Inácio Lagarto
(Foto retirada do Google)
terça-feira, 26 de julho de 2016
DIA DOS AVÓS
Avós
Vinte e seis de Julho,
novo raiar
na ambição
sabem sonhar!!...
Dia de fruto -
Raiz poderosa!
São avozinhos,
árvore frondosa
de protecção e amor!
Por vezes...
esquecidos
...feridos
e, tão sozinhos
na sua dor.
Chefes de Clã
trazem passado;
estão presentes
...são futuro!
Com seu afã
apadrinham
por terem amado;
porque advinham
o que foi duro!
Mesmo dolentes,
dão carinho -
aquecem os netinhos,
tão de mansinho!...
Alegram os ninhos.
Setúbal 26 de Julho
Inácio Lagarto
(Foto retirada do Google)
Vinte e seis de Julho,
novo raiar
na ambição
sabem sonhar!!...
Dia de fruto -
Raiz poderosa!
São avozinhos,
árvore frondosa
de protecção e amor!
Por vezes...
esquecidos
...feridos
e, tão sozinhos
na sua dor.
Chefes de Clã
trazem passado;
estão presentes
...são futuro!
Com seu afã
apadrinham
por terem amado;
porque advinham
o que foi duro!
Mesmo dolentes,
dão carinho -
aquecem os netinhos,
tão de mansinho!...
Alegram os ninhos.
Setúbal 26 de Julho
Inácio Lagarto
(Foto retirada do Google)
domingo, 24 de julho de 2016
PASSADO
S A U D A D E
(óleo do Mestre Dórdio Gomes) |
De Viana trago semente
do trigo ali semeado,
no Alentejo sonhador.
Cresci no seio de boa gente,
na eira fui trabalhado
produzi paz, pão e amor.
Refresquei-me na chuvada
por entre vasta verdura
e de papoilas guerreiras.
Naquela seara ondulada
beijei o sol e a planura
cantando, com as ceifeiras.
Abracei árvores amigas
abrigado na ramagem
erguida pela luz do coração.
Belas azinheiras antigas
oferecendo sombra na viagem;
carinhosa no fruto e proteção.
Bebi das fontes correndo
saciando o povo, a floresta
gorgolejando de pranto.
águas, a marcha vencendo,
fecundando o solo em festa.
Sonhos, sonantes, em terno canto.
Longe da Terra tudo renasce
na ambição, no sentimento;
o vento sopra sempre soprando.
A esperança surge e desfaz-se,
mistérios do tempo em movimento
da saudade no peito saltitando.
Setúbal, 23/07/2016
Inácio Lagarto
quinta-feira, 21 de julho de 2016
ELMANO SADINO
Brilha bem alto, na claridade
iluminando a Cidade,
o Rio e seus pescadores.
com rimas de saudade
de fantasia louca
em momentos de tristeza.
Das conquistas e desamores
que bailam de boca em boca
ou de Poemas, de sábia grandeza.
No Oriente embalou a dor
nunca esquecendo a Terra Amada.
Lá longe, de coração moribundo
navegando no tempo e no amor
regressou, enfim, à Pátria desejada
mirrado, pelos tratos do mundo,
sem a glória almejada.
Poeta eleito, sonhador humano,
repentista, embriagado na chama,
no meio de aplausos lascivos.
De Saber vasto e profano
pagou caro...a fama.
Arrastou a vida entre risos excessivos.
Bocage, o génio Elmano!
Setúbal, 20/07/2016
Inácio Lagarto
Bocage
quarta-feira, 13 de julho de 2016
TRIBUTO A BOCAGE
Bocage, Poeta Sadino,
Homem livre de pensamento e chama!
Narrou em luminosos Versos o vencer...
por mares com gesto ufano,
marinheiro fugaz, ladino;
sonhador...de grandes amores e fama!
Deixou Obra Poética, contou seu viver,
em escritos de glória, o génio Elmano.
Viajante com alma, viveu na amargura.
Lutador do Tempo, lançou semente;
como Camões, carpindo sua amante;
desterrado, com sorte dura,
em paragens longínquas, no Oriente.
Sofrendo por Marília, paixão presente,
perdido na tristeza, vida errante
de saudade, lembrança da Terra,
com ternura.
Ausente das águas do Sado
por amores gentis seus olhos brilharam.
Enleou-se na luxúria, na Liberdade.
de corpo frágil abandonado...
regressou à Pátria, segredos finaram,
sem achar a felicidade.
Tributo a Bocage, afaga as Artes,
honrando os Saberes, com grandeza.
Perfumam a Cultura que repartes...
belas virtudes da Natureza!
Setúbal, Julho de 2016
Inácio Lagarto
segunda-feira, 11 de julho de 2016
PARABÉNS PORTUGAL
terça-feira, 5 de julho de 2016
PALAVRAS LIVRES DOS SONHOS
segunda-feira, 4 de julho de 2016
O L I V R O
A Vida traça a caminhada
caminho a percorrer
como um destino perfeito.
No tempo, diminui ou cresce,
numa existência lavrada
neste mundo a vencer!
Colher o troféu e ser eleito,
quando a sombra, desaparece.
Ser Poeta é ter ambição,
querer, sentir, partilhar
o que floresce na mente.
Exigir a força da razão,
acariciar o crer, com desejo;
a saudade, com magia,
deixar o coração falar.
A palavra, está presente,
pintada com harmonia
para mais tarde recordar.
O Livro é um filho
do amor incontrolável
fruto duma fonte a jorrar.
Vai alargando o caudal
num sonho imenso no trilho;
balança num jardim saudável
musicando o poetizar
numa criação original.
Setúbal, 04/07/2016
Inácio Lagarto
caminho a percorrer
como um destino perfeito.
No tempo, diminui ou cresce,
numa existência lavrada
neste mundo a vencer!
Colher o troféu e ser eleito,
quando a sombra, desaparece.
Ser Poeta é ter ambição,
querer, sentir, partilhar
o que floresce na mente.
Exigir a força da razão,
acariciar o crer, com desejo;
a saudade, com magia,
deixar o coração falar.
A palavra, está presente,
pintada com harmonia
para mais tarde recordar.
O Livro é um filho
do amor incontrolável
fruto duma fonte a jorrar.
Vai alargando o caudal
num sonho imenso no trilho;
balança num jardim saudável
musicando o poetizar
numa criação original.
Setúbal, 04/07/2016
Inácio Lagarto
domingo, 3 de julho de 2016
PARIS À VISTA
sábado, 2 de julho de 2016
VOZ DE CAMÕES
De quinas, com esperança ao peito,
a alma do povo brilha.
Num olhar de sonhos abertos
silenciam o pensamento.
Extasiados pelo feito,
neste Grupo de maravilha
vamos, esquecendo os desertos,
lançando contas ao vento.
Eleva-se a voz de Camões
neste cortejo sagrado;
seguem torneio resplendente
iluminando...o mundo inteiro.
Críticos são aos milhões,
redentores do pecado!
Vão espalhando, a semente
do futebol, em braseiro.
Sangue vermelho da memória
está vertendo, de férteis fonte,
nesta gente lusitana.
No relvado escrevem história
incendiando, os horizontes,
com a chama que nos irmana.
Soltam gritos, dão abraços,
desfilam sentimentos e paixões
com a mente na final.
Erguem troféus, perfumam laços,
entre delírios das multidões...
neste Europeu especial.
Setúbal, 01/07/2016
Inácio Lagarto
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