quinta-feira, 21 de julho de 2016

ELMANO SADINO


Brilha bem alto, na claridade
iluminando a Cidade,
o Rio e seus pescadores.
com rimas de saudade
de fantasia louca
em momentos de tristeza.
Das conquistas e desamores
que bailam de boca em boca
ou de Poemas, de sábia grandeza.

No Oriente embalou a dor
nunca esquecendo a Terra Amada.
Lá longe, de coração moribundo
navegando no tempo e no amor
regressou, enfim, à Pátria desejada
mirrado, pelos tratos do mundo,
sem a glória almejada.

Poeta eleito, sonhador humano,
repentista, embriagado na chama,
no meio de aplausos lascivos.
De Saber vasto e profano
pagou caro...a fama.
Arrastou a vida entre risos excessivos.
Bocage, o génio Elmano!


Setúbal, 20/07/2016
Inácio Lagarto

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