Cedo, começa a aprendizagem,
com esperança se vê a luz da vida.
No berço ou no fraldário...
desperta para o mundo a sonhar.
Inicia-se a luta na viagem,
de bibe, bata, caminhada sentida!
Segue-se feliz para o infantário
...partilha de amor, a conquistar.
Crescemos na escola, no liceu
com a idade florescendo...
escolha de futuro, primeiro amor,
para satisfação do corpo e mente!
Coros sagrados de Orfeu
entoando, viver concebendo,
a alma pura implora o calor...
perfumando a ambição contente.
Cavalgamos na cela do sorrir...
com gestos inocentes do amanhã
de rédeas soltas, na ilusão,
conduzindo o sonho pela certeza
por estradas e cidades do porvir
que não alimentam presença vã
mas, encontrem vontade e razão!
Formada a dois, como riqueza.
Submissos à força do destino,
nas veredas secas, maltratadas
há estilhaços de sonhos perdidos
cuja solidão a brisa traz.
Na vivência, tempo de menino
em palmilhar terras variadas!!!
Calados que são os ruídos
a janela da vida se abre... à Paz.
Setúbal, 07/03/2017
Inácio Lagarto
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