sexta-feira, 17 de novembro de 2017

DESPERTAR



Desperto do sono
tonto e, átono!
Relembro o passado...
em tempo sonhado.

Emprego sentia.
o querer geria!
Criado por geração...
mantendo a profissão.

Olhei o pecado,
fui crucificado!
Vivi no dilema...
pensei num poema.

Vejo dor antiga!
Ofício que periga
formando loucura...
no meio de doçura.

No crer divino
tonei-me peregrino!
Um impulso gerou...
esperança ditou.

Sendo filho varão
agarrei a razão!
Trepei com a hera...
com fé à espera.

Alegrei a mente
no amor presente!
A nova caminhada...
sem ela não sou nada.

Setúbal, 17/11/2017
Inácio José Marcelino Lagarto

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