terça-feira, 14 de novembro de 2017

OLHANDO A LUA

(Imagem retirada do Google)
 
 
Chorai cidades
pedras da rua;
pelas maldades
gemem verdades...
olhando a lua.
 
Olhos fitados,
noites desertas;
ossos quebrados
bolsos roubados...
fainas incertas.
 
Mentes gritando
cheias de medos
bocas falando
almas sonhando...
guardam segredos.
 
Doçuras imensas
pedindo desejos;
forças intensas
entre nuvens densas...
buscando beijos.
 
Pesa o cansaço
no céu escuro
acertam o passo,
dão um abraço...
iluminam o futuro.
 
Caminho floresce,
a vida sente!
A visão cresce,
o Povo esquece...
o Crer de gente.
 
Setúbal, 13/11/2017
Inácio José M.Lagarto
 
 
  
 
 

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