sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

ACENDE-SE O SONHO


Abençoando a viagem desta vida
surgem, lombas e curvas na alma radiosa,
numa feia e bonita lida encantada.
Como designo e crença atribuída
nos passos dados, em luta chorosa!
È preciso acordar a luz da alvorada.

Acende-se o querer ao sonho sonhado
para iluminar a força do destino,
no labirinto feliz da vitória.
Aqui e ali com um toque adocicado
ao coração ansioso e ladino,
pela corrida acelerada à glória.

Nasce no peito o desejo e a ambição
por um amanhã sem adversidade
para levantar a taça ambicionada.
Aos anos, somamos alegria e paixão,
acompanhados de fraternidade
afim de completarem a nossa cruzada. 

Para trás ficam as trovas antigas,
enfrentando novos desafios
como uma planta verde que cresce.
Sorridentes, ao som de fadigas,
não pensamos em invernos frios
ou, na primavera que no tempo floresce.

Sonhos de verão nas areias quentes
animam juventude partilhada!
Sementes criadas, na época, em segredo.
Tornam em amores as brisas presentes
numa existência, na caminhada...
fortalecendo o mundo sem medo.

Abrem-se janelas, brilham as estrelas
em que os pensamentos divagam!!!
Trazem das trevas a claridade.
Em silêncio, uma a uma vão vê-las;
entram no quarto, logo se apagam!
No seu terno partir... deixam Saudade.

Setúbal, 01/02/2018
Inácio José Marcelino Lagarto

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