sexta-feira, 6 de julho de 2018
PEN DA SAUDADE
Da existência não vou desistir
nem de lutar por aprender!
No divagar escuto o sentir,
rego na corrente o resistir…
a força a que pertence o SER.
Sigo e caminho a meditar,
de ramo em ramo trepo na mente!
Quanto fruto fica por apanhar
lá no alto, ao sol a brilhar?
À espera da noite irreverente.
Olho com firmeza o futuro
agarrado ao sonho, à fértil terra!
Trago no peito passado duro,
moldado à mão, com sorriso puro…
criação, luz que arte encerra.
Nesta chama da vida sonhada
jamais falta a partilha social!
A terna palavra lavrada,
em filosofia musicada…
pela imagem lucida natural.
Na distância percorrida
vão surgindo crenças e ilusões!
Necessidades de guarida
numa esperança esclarecida
entre vivências, deveres e paixões.
Sirvo ideais de Sul a Norte
comungando na igualdade!
Bebo água fresca, da fonte da sorte,
sacio a sede, na harmonia forte…
que guardo na PEN da Saudade.
Setúbal, 06/07/2018
Inácio José Marcelino Lagarto
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