domingo, 1 de março de 2020

ENTRE O SADO E O ALENTEJO


Entre o rio sado e o Alentejo
existe um sonho a desbravar;
neste caminhar me revejo
e tenho a serra a iluminar.

Viajo pela noite e pelo dia
com a vida companheira;
abraço a jornada na poesia, 
sinto-a como chama guerreira.

Viana foi meu nascimento,
em Évora a força divina;
Setúbal oferece-me alento...
numa crença cristalina.

Porto Covo, lugar de lazer
e a todas entrego o coração;
Com elas partilho o viver...
minha fé, minha eterna paixão.

O olhar perde-se na vastidão
pelos campos, praias e areais;
difunde-se rente ao chão,
cujos raios solares brilham mais.

Mergulho na saudade,
esboço um quadro original
em que não falta a amizade
e o saber do povo de Portugal.


Setúbal, 01/03/2020
Inácio José Marcelino Lagarto

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