Quero ser livre como a cegonha,
voar, voando em liberdade
sem lei escrita que tal imponha,
mirando de longe a maldade.
Lá do alto olha a terra e o luar,
percorrendo distâncias sem fim;
no ninho tem filhos para alimentar,
enfrentando o temporal assim.
Agasalha-se da nuvem escura ou clara,
depois do medo vem a alegria
porque faz desenvolver a seara,
o despertar do novo dia.
Este Abril, de paz, força e querer
jamais será, no homem, esquecido;
a partilha da conquista a renascer
entre um vírus rebelde perdido.
Quero viver, agarrar o destino,
saciar-me na paisagem e nas fontes;
não estar vigiado como clandestino,
voltar a cheirar o alecrim dos montes.
Passear a mente, sentir a aragem,
na água salgada poder mergulhar.
Hoje não passa de uma miragem,
seremos mais fortes a festejar!
Setúbal, 04/04/2020
Inácio José Marcelino Lagarto
Lá do alto olha a terra e o luar,
percorrendo distâncias sem fim;
no ninho tem filhos para alimentar,
enfrentando o temporal assim.
Agasalha-se da nuvem escura ou clara,
depois do medo vem a alegria
porque faz desenvolver a seara,
o despertar do novo dia.
Este Abril, de paz, força e querer
jamais será, no homem, esquecido;
a partilha da conquista a renascer
entre um vírus rebelde perdido.
Quero viver, agarrar o destino,
saciar-me na paisagem e nas fontes;
não estar vigiado como clandestino,
voltar a cheirar o alecrim dos montes.
Passear a mente, sentir a aragem,
na água salgada poder mergulhar.
Hoje não passa de uma miragem,
seremos mais fortes a festejar!
Setúbal, 04/04/2020
Inácio José Marcelino Lagarto
Sem comentários:
Enviar um comentário