Rompeu o ano de esperança,
Do ventre nasceu um sonho
Que vem alegar a mente;
Caminha calmo em harmonia
Porque o ontem cresceu risonho.
Traz um cravo vermelho ao peito,
Uma rosa branca presente,
Que dignificam glorioso feito;
Sem utopia
Trabalham com animação
Pela conquista de novo dia,
Abraçar, apertar a mão!
Há um desejo por igual
A fim de viajar, ser vivido
Em rotação Universal,
Rolando e manter sentido.
Deslizam recordações
Sobre crises antes criadas
Que causaram tamanho mal,
Deixaram tristeza profunda!...
Sem a partilha Social,
Tudo foi tão desigual.
Volta o sol a brilhar,
Beber na fonte fecunda,
Olhar a linda paisagem;
Descansar na sombra das tentações
Ou mergulhar na água do mar
E acreditar noutra imagem!
Ler o registo no pensamento
Em que fui soldado romano;
Mouro, árabe em movimento,
Fiel companheiro em todo o momento,
Sou português, alentejano.
Setúbal, 02/01/2021
Inácio José Marcelino Lagarto
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