sexta-feira, 4 de junho de 2021

ESPERANÇA DO POETA


 
Luís de Camões, com belo Cante nos irmana
Pelejando por entre frágeis muros erguidos;
Vai desbravando valores, consciência humana,
Continua lutando pelos grandes feitos sentidos.

De versejar repleto de puras fragrâncias
Atravessou a fúria do mar e abraçou a terra;
Vieram de longe confusas intolerâncias,
Páginas de conquistas, gemidos cuja vida encerra.


Neste tempo de solidão o povo ainda acredita,
Pensa na caminhada, na velha sombra medita,
Sobre ambição, mudança que o olhar projecta!


Ao vento temporal  segredam confidências,
Saberes humanizados ajudam as Ciências
E, agarram-se à livre Esperança do Poeta!


Setúbal, Junho de 2021
Inácio José Marcelino Lagarto

Sem comentários: