A paz na Aldeia
Na noite ao Serão;
Seguida da Ceia,
Fumava o tição.
Choravam os filhos,
Ouviam histórias;
As papas dos milhos,
Calavam memórias.
Havia leitura,
Entre uma soneca;
A avó com ternura,
Cosia a boneca.
Unidos os pais,
Cantavam em coro;
Mais jovens casais,
Ficavam em namoro.
No estábulo a vaca,
Com fome mugia;
A mula velhaca,
Na palha dormia.
Alheados aos nadas,
E meditação;
De vidas pesadas,
Olhavam a razão.
Corações humanos,
Sentiam um frio;
Viviam de enganos,
No dia vazio.
No campo ou Cidades,
Tocavam os sinos;
Acordavam vontades,
Na força dos meninos.
Setúbal, 17/02/2009
Inácio Lgarto
Na noite ao Serão;
Seguida da Ceia,
Fumava o tição.
Choravam os filhos,
Ouviam histórias;
As papas dos milhos,
Calavam memórias.
Havia leitura,
Entre uma soneca;
A avó com ternura,
Cosia a boneca.
Unidos os pais,
Cantavam em coro;
Mais jovens casais,
Ficavam em namoro.
No estábulo a vaca,
Com fome mugia;
A mula velhaca,
Na palha dormia.
Alheados aos nadas,
E meditação;
De vidas pesadas,
Olhavam a razão.
Corações humanos,
Sentiam um frio;
Viviam de enganos,
No dia vazio.
No campo ou Cidades,
Tocavam os sinos;
Acordavam vontades,
Na força dos meninos.
Setúbal, 17/02/2009
Inácio Lgarto