quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PESADELO


Volto ao passado,
Fico a sorrir;
Depois irado,
Deixei-o fugir.

Ele apareceu,
Veio de mansinho...
Nada esqueceu,
Mostrou o caminho.

Seria o sonho
Ou, a verdade?
Não era tristonho,
Noutra vontade.

Era a alegria,
Sempre a correr;
Esperança do dia,
Trepando no querer.

Ânsias de vidas,
Corações jovens;
Almas sentidas,
Envoltas em nuvens.

Olho o presente,
Vejo solidão!...
Sinto que a mente,
Foge à razão.

Silêncio incerto,
Horas sem dormir;
De olho aberto,
Novo existir.

Sono acordou,
Nasce saudade;
Face molhou;
Dói na idade.


Setúbal, 09/02/2009
Inácio Lagarto

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