Fiquei com coração escuro,
Nesta vida emparedado,
Por entre saltos e acrobacias;
De sonho, quase maduro,
O fruto, ficou quebrado,
Com o sopro das ventanias.
A Cruz do Alto, fugiu,
Secou na árvore, verde rama;
O campo, gemeu chorando,
Porque o ninho ruiu;
Perdeu a força e chama,
Num casal que estava sonhando.
Passados meses e dias,
A razão, jamais se esquece,
Vive o tempo, em noites frias,
Minha alma, perde-se nos montes...
A aragem entristece!
Faz gelar as ternas fontes;
A saudade permanece,
No orar aos horizontes.
Setúbal, 25/10/2009
Inácio Lagarto
Nesta vida emparedado,
Por entre saltos e acrobacias;
De sonho, quase maduro,
O fruto, ficou quebrado,
Com o sopro das ventanias.
A Cruz do Alto, fugiu,
Secou na árvore, verde rama;
O campo, gemeu chorando,
Porque o ninho ruiu;
Perdeu a força e chama,
Num casal que estava sonhando.
Passados meses e dias,
A razão, jamais se esquece,
Vive o tempo, em noites frias,
Minha alma, perde-se nos montes...
A aragem entristece!
Faz gelar as ternas fontes;
A saudade permanece,
No orar aos horizontes.
Setúbal, 25/10/2009
Inácio Lagarto
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