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Não me sinto fora de água
Quando falo com o sentir;
Soltam-se centelhas da frágua
Que guardam alguma mágoa,
Fazem minha mente florir.
Ao escrever mora um sonho
Tenho pressa em comunicar...
Nem sempre, com o bom ou tristonho,
Há no meio um mais risonho
Quer pensamento compulsar!
Vejo crescer um novo império
Com o criar, também se lavra;
Desperta no peito um mistério
Quando se foca problema sério
Ao exercitar da palavra...
O Ser que é explorado
E o inteligente sem profissão;
O cultural vive ignorado,
Neste social tão estrelado
O vadio, na rua, estende a mão.
Neste jardim de filosofia
Sem explicação para tanta gente...
Só se olha a estrela do dia
À espera da solidão vazia
Neste paraíso inteligente!
Setúbal, 14/03/2010
Inácio Lagarto
Quando falo com o sentir;
Soltam-se centelhas da frágua
Que guardam alguma mágoa,
Fazem minha mente florir.
Ao escrever mora um sonho
Tenho pressa em comunicar...
Nem sempre, com o bom ou tristonho,
Há no meio um mais risonho
Quer pensamento compulsar!
Vejo crescer um novo império
Com o criar, também se lavra;
Desperta no peito um mistério
Quando se foca problema sério
Ao exercitar da palavra...
O Ser que é explorado
E o inteligente sem profissão;
O cultural vive ignorado,
Neste social tão estrelado
O vadio, na rua, estende a mão.
Neste jardim de filosofia
Sem explicação para tanta gente...
Só se olha a estrela do dia
À espera da solidão vazia
Neste paraíso inteligente!
Setúbal, 14/03/2010
Inácio Lagarto
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