segunda-feira, 21 de junho de 2010

DESTINO


Nesta galopada do sentir
Perdido sem rumo, meu jardim,
O perigo ronda dentro de mim
Rouba a força ao existir.


O Ser quando nasce, vem a sonhar,
Esquece a linha do destino;
Acompanha o berço, desde pequenino
E só o tempo o faz parar.


Somos filhos, pais e avós,
No Universo não estamos sós
Eu por viver, sofro por medo...


Quem ao sono resistir
Souber a alegria repartir
Guarda no peito, um belo segredo!


Setúbal, 20/06/2010
Inácio Lagarto

Sem comentários: