No silêncio suspira a voz
Despertando doce palrar
Nas araras, de trepar aceso
No perturbar do silêncio -
Por vaidade ou magia,
De mistério com cobardia
Em devotos de criança
Com idade...
No mordiscar o que foi vida
Noutro tempo já perdida;
Renova que é a saudade
Quando no tempo lhe fugia.
No silêncio
De imagem virgem
A beleza é desejo e partilha
Duma luz que se apagou,
Deixando escura a solidão.
A sombra, cria a sedução
Em que o sonho já foi virgem
E noutra primavera acordou;
Hoje a alma vive fria
Na procura da razão.
Na exaltação da caminhada
E no cruzar das filosofias
Torna incerta as noites e os dias
Na ambição não resta nada.
Setúbal, 10/06/2010
Inácio Lagarto
Despertando doce palrar
Nas araras, de trepar aceso
No perturbar do silêncio -
Por vaidade ou magia,
De mistério com cobardia
Em devotos de criança
Com idade...
No mordiscar o que foi vida
Noutro tempo já perdida;
Renova que é a saudade
Quando no tempo lhe fugia.
No silêncio
De imagem virgem
A beleza é desejo e partilha
Duma luz que se apagou,
Deixando escura a solidão.
A sombra, cria a sedução
Em que o sonho já foi virgem
E noutra primavera acordou;
Hoje a alma vive fria
Na procura da razão.
Na exaltação da caminhada
E no cruzar das filosofias
Torna incerta as noites e os dias
Na ambição não resta nada.
Setúbal, 10/06/2010
Inácio Lagarto
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