quarta-feira, 23 de junho de 2010

PARAÍSO


Estou confuso e nada sei
Depois de olhar a Natureza
Porque nela encontrei...
Campos floridos, imensa certeza!
Vi correntes a escarpar
Em belos raios deslizantes
Dando imagens deslumbrantes
Naquele musgo, a esverdear
Sobre rochas, cresce o viver
A floresta luta em trepar
Beija o sol e o luar
Que do alto, estende os braços
Nas viagens tão errantes.

Confuso, ainda fiquei,
No tempo e no espaço
Dos cheiros, sabores e encanto,
Da harmonia
Sinfonia
Ouvi murmurar e meditei...
O céu estende o manto
A água que brota acidental
Rompe, com força divinal
E desliza em lençol de magia.

Neste paraíso de amor e calma
As aves voam em liberdade;
O homem, escolhe um jardim, com alma
E banha-se no mar da saudade.


Setúbal, 23/06/2010
Inácio Lagarto

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