Brinquedos, feitiços perdem-se
com o crescer de criança,
germinando o sonhar.
Renascem outros brinquedos, noutro destino,
outro tempo de confiança
...nova estrada a palmilhar.
Voltam sorrisos e danos,
Alegres Anos
para a Vida pintar....
quando o sol já for a pino.
Prazer no peito perdura,
vai falando com a verdade
no modelar perfeito...
caminhar colorido.
Na sua pureza, silencia a amargura,
alimenta a vontade
naquele Poema eleito!
Sofre por já ter ferido.
Fomos cavaleiros correndo
deixando a rédea à solta;
carpinteiros, jardineiros,
técnicos, doutores,
pescadores do rio e mar.
Quantos perigos vencendo...
apesar de tanta escolta!
Com trinados verdadeiros
somos, pássaros povoadores,
nesta terra por lavrar.
Setúbal, 03/01/2015
Inácio Lagarto
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