(foto retirada do Google)
Na «Insubmissão dos sentidos»
sinto-me albergado no sonho!
Quero voar nas asas
criar uma palavra amada.
Cada sílaba
são gotas de humildade
de Saber profundo.
Lavram a tela, com verdade
na partilha do mundo.
Se mandasse no tempo
mandava calar o vento,
navegava neste rio
em que se guardam segredos.
Acendia a luz do sol
quando nasce a madrugada;
colocava na Arrábida um farol,
para a Vida ser iluminada
e ouvir o cantar das aves.
Com a força do coração
vou bebendo cada hora,
fintando a tristeza.
Fui lendo «Momentos»,
a magia da «Arrábida -
meu amor, meu poema».
Com sorrisos
as nuvens, em movimentos,
no acreditar... esperam
que floresça a primavera.
Não sou Pessoa
Camões, Bocage
ou Florbela.
Sou plateia!
Enquanto a voz não doa
vou dizendo Poesia
...de belas imagens,
que lavram uma Aguarela.
Setúbal, 28/01/2015
Inácio Lagarto
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
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