terça-feira, 19 de janeiro de 2016
A ORQUESTRA
Num conjunto bem enquadrado
trocam a pauta à melodia.
O coro desafinado
não acerta na harmonia.
Hábil de mágica batuta
o Maestro controla o tom.
O solista de voz astuta
enche a sala e abafa o som.
Velho piano solidário,
criando, marca o compasso.
Rufam caixas no templário,
o bombo acerta o passo.
O clarinete afinado
acorda o ágil trombone.
Doce clarim moderado
acompanha o saxofone.
No silêncio...ouvem-se valsas,
rapsódias triunfais.
Vibram tangos, ternas salsas...
belas operetas universais.
Com tão enormes desvelos
o vento sacode a viagem.
O palco da Vida é de zelos
e do Tempo...somos passagem.
Em todo o Orbe o povo
numa apoteose geral!
Felicita o Ano Novo
com um carinho especial.
Como aves livres voamos!
De mentes limpas sonhadas.
Entre trinados anunciamos
o calcorrear das jornadas.
Setúbal, 19/01/2016
Inácio Lagarto
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