sábado, 2 de janeiro de 2016

ELMANO SADINO



Bocage, de corpo frágil como na vida,
filho de magistrado, poeta com ideais
e de mãe com alma culta, fé sentida...
tentou, no tempo, apagar-lhe verdes sinais.

Génio impetuoso, de fácil inspiração!
A glória foi-lhe minando o corpo sonhado.
O Amor florescendo traiu-lhe o coração,
Elmano Sadino...como triste traçou o fado.

Entre o povo, de aplausos excessivos
embriagava a voz, na obra e fama
mostrando tesouros, a risos lascivos.

À bela Musa dedicou terno encanto.
Por Terras distantes...apagou a chama!
Da luz que iluminava tão duro pranto.



Setúbal, 02/01/2016
Inácio Lagarto

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