Sinto-me caminhar por terreno incerto!
Abraço, sem medo, a Poesia nesse andar.
No alto...admiro longe, com sonho perto,
o verde da paisagem, sem me encontrar.
As palavras, minha espada, no coração.
No Outono da Vida, oiço a mente.
Liberto da existência a inatenção!
Comtemplo a Verdade...intensamente.
É preciso falar da façanha e rebeldia.
Musicar os sentimentos em bom verso
e a força do trabalho no dia a dia.
Gritar com alma à bondade reflorindo,
olhar de frente...mistérios do Universo.
Porque os deuses da Terra estão dormindo.
Setúbal, 04/01/2016
Inácio Lagarto
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