(Foto retirada do Google) |
há sonho a alimentar!
Um aconchego presente,
uma mágoa sentida
pelo vento ao passar.
Deixa Amar, docemente,
porque nos vem amparar!
A alma e a mente.
Afectos não secaram
fascínios e promessas!
Das memórias silenciosas.
Idades- Saberes trocaram,
no teatro da viagem, as peças
por cores... de belas rosas.
Umas são de gratidão,
nas folhas, com verde da liberdade;
outras azuis, lembrando o céu
ou vermelhas, como a paixão.
Brancas e puras da virgindade
...todas têm um tempo seu.
Da janela ainda aberta
olha-se o jardim dos sonhos
e a abobada estrelada.
Na caminhada certa
ouve-se o chilrear dos pardais,
esvoaçando... risonhos.
No solo, a terra é trabalhada
com cultivos desiguais.
Mudam-se itinerários,
costumes, vontades e mentes.
Divaga-se nos imaginários
sem cumprimento de horários.
Ter anos! Não somos diferentes.
Setúbal, 19/11/2016
Inácio Lagarto
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