domingo, 23 de abril de 2017
SOMAMOS SABERES
Penso e escrevo livremente
o que nos conta o presente;
Descrevendo a Natureza
com simplicidade e certeza.
Piso o pó branco da estrada
que serve de tapete à caminhada;
olho para trás, sinto saudade
da existência, da bondade!
Do Povo alegre trabalhando
e do Tempo, sempre cantando.
Será, decerto, um sonho
do ano bom ou tristonho;
humilde destino não se esquece...
nem a lareira que o corpo aquece.
A casa de portas abertas à rua
quando a vida não era sua;
pela janela entrava o ar
e nela, casal a namorar!
Planeando terno futuro
entre beijo, carinho seguro.
Escola dos Saberes nos ensinou,
verdade sonhada também deixou...
partilha do conhecimento!
Com telemóvel em movimento.
Hoje, ocupa a nossa mesa
mantendo a conversa presa!
Nos saúda com tal grandeza
plantando semente e pobreza.
As folhas caídas não falam
e o amanhã, ferido, calam.
O Homem, de mãos hábeis, chora!
À estrela da madrugada implora,
consciente do seu valor
por uma primavera em flor.
Quer um País matemático
com soluções urgentes e simpático
oferecendo, alegria ao viver;
fortificando...Cultura e Saber,
de chama acesa sem preguiça!...
O sol seja igual e de justiça.
Setúbal, 23/04/2017
Inácio Lagarto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário