sábado, 9 de setembro de 2017

OUTONO IMPACIENTE


Neste tempo de grandeza e esplendor,
em que o sol aquece como lume!
Nesta caminhada presente.
Terminam vindimas, férias do calor,
volta ao viver o mesmo costume...
à escola, emprego sorridente 

A praia, o campo e o folguedo
pintam, na viagem de belas matizes!
Cujas mentes aclaram.
Brilham as cores, traços em segredo,
no conjunto de imagens felizes...
águas correndo não param.

As aves voam, com seus cantares,
acompanham o homem na lavoura!
Campos lavrados oferecem paixão.
As nuvens flutuam aos pares,
galgando espaço pelo céu fora...
Elos da Natureza em união.

O Outono, bate à porta impaciente,
o vento frio começa a uivar!
Confiante na força violenta.
Regressa galhofeiro, diligente,
traz ao colo a fúria do mar...
alagando de esperança a terra sedenta.

Continuadores da Vida, consolamos
a voz, o grito, nosso canto!
A calmaria, sonhar dormente.
Futuro expressado desejamos
sem mergulharmos no pranto...
queremos a partilha resplendente.


 Setúbal, 10/09/2017
Inácio José Marcelino Lagarto


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