Eu sou e quero ser um qualquer,
não olho à condição
nem a quem tem dinheiro.
Não compro nem quero vender
esta mente sonhadora!
Sou apenas Caminheiro.
Sinto vontade de viver,
ter esperança, de fazer o bem!
Sou um fazedor de Poesia.
Meus lábios sedentos falam,
divagam sobre o pensar...
arrastam a força e a fantasia.
Nesta terna caminhada
quero florir com o Saber,
como a ave que esvoaça.
Respeito toda a distância
que paira nas belas coisas!
Com encanto o sonho enlaça.
Meu coração fica a sorrir
quando vê o sol brilhante
porque o céu...a lua escondeu.
Reparo numa estrela a fugir
e, na nuvem mergulhar!
No leito, na magia de Orfeu.
Setúbal, 11/10/2017
Inácio J. M. Lagarto
Sem comentários:
Enviar um comentário