O Alentejo verdejante
cria no tempo rica semente
ao calor do sol brilhante.
É regada pela água
que brota do céu em corrente!
Vem lavar a velha mágoa.
Nasce a espiga dourada
e, ceifada na terra ardente
torna em farinha abençoada.
Como grão alimenta a vida
dando força à alma presente!
Cala a tristeza erguida.
Este pão da Natureza
alegra o pensamento que sente!
Mata a fome na nossa mesa.
O homem canta em seu louvor
e à paisagem diferente!
Agradece à faina com terno amor.
Companheiros na amizade
saciam a bonança com a mente!
Em fraterna liberdade .
Setúbal, 12/02/2020
Inácio José Marcelino Lagarto
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
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