(Omitindo a vogal "i")
Gostava de gostar do sonho,
daquele quadro que se perdeu;
ele não era mau nem medonho
guardado no espaço que é meu.
Usava o pensamento
como arte abstracta!
Lavrada em certo momento
como aguarela sensata.
Era eterno enamorado
daquela árvore no monte;
olhava o campo cansado
ao ver a água a brotar da fonte.
Faz tremer o coração
aquela terra de cultura;
fala o amor com emoção
de uma data futura.
A mente a razão consola
ao despertar a cor verde;
o preto na sombra desola!...
Ao olhar de longe se perde.
A verdade o talento encanta
quando a luz acende no céu!
Uma voz suave canta...
embrulhada em tule véu.
Setúbal, 04/02/2020
Inácio José Marcelino Lagarto
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
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