Jamais perdem o valor de pensar!
Podem ficar sujeitos à humilhação
A fim de controlarem o peso das vontades,
Alimentando a tecnologia no julgar.
Caminham com gosto pelo mundo
Nunca esquecendo avós e senhores
Que de longe ao futuro acenam.
Num querer sentido e fecundo
Falam do Natal feliz com pastores,
Uma nova esperança trouxeram!
Usamos a máscara como cautela,
É preciso saber partilhar a rua,
De forma cordial, livre e sensata.
Rasteio é feroz sempre de sentinela
Porém, temos de vigiar o sol e a lua
Como comando da corrente, cascata!
De memória hábil e autoritária
Traz à vida a força do passado,
Põe em perigo o que a mente sente.
Organiza à distância a luta fadária
Que o Abril conquistou iluminado,
Hoje formatado na sombra presente.
Basta neste tempo a inglória jornada,
Meses sem fim de olhares errantes
Acreditando na Ciência, na Natureza!
Como cura rápida e equilibrada
Para que esta nau, de belos tripulantes,
Encontre um firme cais sem dureza!
Setúbal, 16/10/2020
Inácio José Marcelino Lagarto
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