sexta-feira, 23 de outubro de 2020

TRAGO ALENTEJO NO PEITO

 



Trago Alentejo no peito,
Viana foi o meu leito
Vim cumprir minha missão.
Em Évora nobre cidade
Deu-me saber e liberdade,
Ali caminhei com ambição.

Parti para a aventura
De uma vida futura
A fim de erguer o ideal.
Segui dura conquista,
Sem na fé perder a vista
como criatura racional.

Setúbal, da Arrábida, Rio Sado,
Recebeu-me e sou amado,
Falo com o Bocage - Poeta.
Partilho conhecimento,
Com amigos do momento,
Sempre de mente aberta!

Escrevo páginas de emoções,
Palavras de outros serões
Do passado com saudade.
Sou no tempo peregrino,
Não deixo de ser menino,
Peço apoio à claridade.

Viajo pela noite errante,
Na chama  sou navegante
Neste barco que nos irmana.
Olho o campo, percorro o mar,
Vejo um Santuário  a brilhar
Na Planície Alentejana!


Setúbal, 23/10/2020
Inácio José Marcelino Lagarto

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