(Foto retirada da Net)
Neste Verão Quente abrasador
Em que está alerta o Povoado
Porque a chuva não vem regar.
O arvoredo pede ao Criador
Que um decreto seja lavrado
E que deixe o campo de chorar!
O vento sopra pelo planalto,
Altera as correntes do mar, rio
E as marés vivas de quem sonha.
Traz o viver em sobressalto!
Provoca ansiedade e arrepio
No povo, caminhada tristonha.
Queremos um Verão Temperado
Em que haja equilíbrio racional
Entre cautela e protecção.
O Ser anda triste e cansado,
Os fogos provocam tanto mal
E o pensamento fala ao coração.
As barragens gritam por socorro
E os cântaros estão por encher
Cujo outono espreita para entrar.
Chapéu de palha é trocado p´ lo gorro,
Acabam-se as férias, o terno lazer!
Só a dádiva do céu nos pode salvar.
Neste combate ávidos de liberdade
Em que luta-se contra vírus e guerra,
Somos fieis amantes da Natureza.
Acreditamos no progresso, vontade
Na confiança que ele encerra,
A seca retrai caudais como riqueza.
Setúbal, 20/07/2022
Inácio José Marcelino Lagarto
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