segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

NUVEM NEGRA


Verdade e tempo, fogem de mim,
Sopra o vento, vem molhado;


É gelo! Que surge assim...
Traz a força do temporal!

O Céu Azul, ficou tão negro,
Olha do alto o velho mal;
Vagueia horas sem fim,
Deixa pensar amargurado.


A luz do Sol anda escondida,
Por promessa de Paz banal!...
A nuvem sangra, da sua ferida,


Nesta Quadra de Natal.


Setúbal, 12/12/2008
Inácio Lagarto

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