quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

PRÉMIO DA VIDA


Não sei para onde segue a vida,
Nem percebo se ela é assim!!...
Vivo perdido, entre café,
Penso!...
Porque me escolheu ela a mim.
Esta que tenho, não foi pedida,
Levo o tempo repartido,
Para fugir à solidão;
Procuro novo sentido -
Não encontro a razão.
Quero curar, minha ferida;
Como duro é o viver,
Nesta curta caminhada;
Tanta ambição!
Quanto querer!...
Na busca do aprender.
O prémio é a frustração,
Numa taça cheia de nada;
Por fim... A carpidação!

Setúbal, 30/11/2008
Inácio Lagarto

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