terça-feira, 30 de dezembro de 2008

RUAS QUE FALAM


Tudo aqui começou!
Houve um tempo, para sonhar;
Na esperança acreditei
E, quanto ficou a pairar!...
Nada do pouco sobrou...
Senão, o querer lutar!
Sobre aquilo que caminhei,
Só resta, a saudade.
Esta idade,
Não perdoa!...
Embora doa.
Neste Lugar que me ergueu: -
Vivi
Amei
Sorri...
Este Solo, também é meu!
Em cada Rua, mora uma história,
Dum passado que não findou;
Os amigos
A Família e vizinhos,
São memória...
Da criança que voltou!


Viana do Alentejo, 26/12/2008
Inácio Lagarto

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