Sinto que vou a descer,
Na distância que caminha,
Sobre tempos sem horizontes;
Este vento não sossega,
Sopra do alto dos montes;
Traz os sonhos vagabundos.
Sou uma alma, trepando Mundos,
Nestes Invernos cismadores,
Em que a vida nos faz crer...
Que a sombra não está sozinha,
É real e às vezes cega!
Ela embriaga os amores,
Naqueles ais tão profundos.
O querer também corrói,
Ao ouvir a voz ausente;
Abre-se a porta entreaberta,
o futuro, vislumbra e destrói,
Enlouquece o que é gente;
Deixa entrar a sorte incerta,
Porque o corpo, ainda SENTE.
Setúbal, o3/11/2009
Inácio Lagarto
Na distância que caminha,
Sobre tempos sem horizontes;
Este vento não sossega,
Sopra do alto dos montes;
Traz os sonhos vagabundos.
Sou uma alma, trepando Mundos,
Nestes Invernos cismadores,
Em que a vida nos faz crer...
Que a sombra não está sozinha,
É real e às vezes cega!
Ela embriaga os amores,
Naqueles ais tão profundos.
O querer também corrói,
Ao ouvir a voz ausente;
Abre-se a porta entreaberta,
o futuro, vislumbra e destrói,
Enlouquece o que é gente;
Deixa entrar a sorte incerta,
Porque o corpo, ainda SENTE.
Setúbal, o3/11/2009
Inácio Lagarto
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