Nasci num país parado,
Banhado por mar e rocha,
Em que o sonho era fustigado -
Entre olival e montado -
Quando um Ser desabrocha.
Estrelavam as visões
No meio do tempo, tristes ais;
Apelos aos deuses, invocações
... Gemidos calavam corações!...
As esperanças voltavam mais.
Calada a madrugada,
Abril abriu novo caminho...
Aquela vida sonhada
E de cara já lavada...
Libertou a alma do espinho!
Os fantasmas do Além
São a sombra do presente;
Sabeis que o capital, nosso bem,
Travestido com desdém
É um perigo permanente?
O Povo assoma, dentro a bruma,
A nau demanda a barra!
O grito na onda traz espuma,
A força é pouca ou nenhuma,
Neste mar bravo, sem amarra.
Setúbal, 15/12/2009
Inácio Lagarto
Banhado por mar e rocha,
Em que o sonho era fustigado -
Entre olival e montado -
Quando um Ser desabrocha.
Estrelavam as visões
No meio do tempo, tristes ais;
Apelos aos deuses, invocações
... Gemidos calavam corações!...
As esperanças voltavam mais.
Calada a madrugada,
Abril abriu novo caminho...
Aquela vida sonhada
E de cara já lavada...
Libertou a alma do espinho!
Os fantasmas do Além
São a sombra do presente;
Sabeis que o capital, nosso bem,
Travestido com desdém
É um perigo permanente?
O Povo assoma, dentro a bruma,
A nau demanda a barra!
O grito na onda traz espuma,
A força é pouca ou nenhuma,
Neste mar bravo, sem amarra.
Setúbal, 15/12/2009
Inácio Lagarto
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