Paira Curso de Olaria
Que VIANA quis manter
No ALENTEJO com magia
Ânsia dum Povo, com querer
I
O tempo sonha e amordaça
Rasgado foi o destino
Tocou na força do menino
Aquela arte e engenho com graça
O Poder dá-lhe a traça
Usando de hipocrisia
Na ilusão de novo dia
Ao pobre rouba a razão
Rega com metade da lição
Paira Curso de Olaria.
II
Naquela doce viagem
Em que o Sol nasce por igual
Teve um Mestre especial
Com Professores de linhagem
Com Eles esboçaram paisagem
Modelaram no barro o saber
Na Mufla estiveram a cozer
Bonecos e jarras belas
Com desenhos lavraram telas
Que VIANA quis manter.
III
Floresceram novos valores
Entre partilha e ambição
Os sexos davam as mãos
De olhar fixo, de pequenos pintores
Na oficina raros criadores
No torno ouviram melodia
A chama que vibra e guia
Enchendo a alma de glória
Naqueles traços de memória
No ALENTEJO com magia.
IV
No passado mora saudade
Chora no peito a caminhada
Recorda o romper da alvorada
Que acompanha a idade
Sobre o grito da vontade
Do existir e pertencer
Abriu janela à luz ao ver
Dispersos foram lutando
Noutros barcos navegando
Ânsia dum Povo, com querer.
Setúbal, 24/11/2009
Inácio Lagarto
Que VIANA quis manter
No ALENTEJO com magia
Ânsia dum Povo, com querer
I
O tempo sonha e amordaça
Rasgado foi o destino
Tocou na força do menino
Aquela arte e engenho com graça
O Poder dá-lhe a traça
Usando de hipocrisia
Na ilusão de novo dia
Ao pobre rouba a razão
Rega com metade da lição
Paira Curso de Olaria.
II
Naquela doce viagem
Em que o Sol nasce por igual
Teve um Mestre especial
Com Professores de linhagem
Com Eles esboçaram paisagem
Modelaram no barro o saber
Na Mufla estiveram a cozer
Bonecos e jarras belas
Com desenhos lavraram telas
Que VIANA quis manter.
III
Floresceram novos valores
Entre partilha e ambição
Os sexos davam as mãos
De olhar fixo, de pequenos pintores
Na oficina raros criadores
No torno ouviram melodia
A chama que vibra e guia
Enchendo a alma de glória
Naqueles traços de memória
No ALENTEJO com magia.
IV
No passado mora saudade
Chora no peito a caminhada
Recorda o romper da alvorada
Que acompanha a idade
Sobre o grito da vontade
Do existir e pertencer
Abriu janela à luz ao ver
Dispersos foram lutando
Noutros barcos navegando
Ânsia dum Povo, com querer.
Setúbal, 24/11/2009
Inácio Lagarto
Sem comentários:
Enviar um comentário