Deita-se a noite com o luar
perdida na escuridão;
mudou de tempo e lugar,
não quis a nuvem abraçar,
entregou ao dia...o coração.
Setúbal, 31/12/2014
Inácio Lagarto
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
MEIA NOITE
Meia Noite! Fica soando!
A melodia nos embala.
Corações palpitando
e a mágoa não se cala.
Elevam-se as mentes
à sorte no momento!
Sonhos vivem contentes,
no jardim do lamento.
Sorriem ao céu, com fé...
Ano Velho a terminar!
Pegam na taça, doce pé,
Ano Novo vai acordar.
Brindam à Natureza,
à Família e União!
Fieis Amores em pureza,
ao futuro e profissão.
Que haja Paz, Alegria,
partilha no bom Viver.
Ao escuro que já fazia,
acende-se a luz...do Saber.
As tristezas se afogam,
no passado que foi embora;
as promessas se renovam
com sentir, naquela hora.
Setúbal, 31/12/2014
Inácio Lagarto
sábado, 27 de dezembro de 2014
- - - -
Fala o tempo com os ventos,
nos cantares ficam imersos;
todos os anos renovam momentos,
alimentam os pensamentos
em sonhos, embalados nos versos.
Setúbal, 27/12/2014
Inácio Lagarto
nos cantares ficam imersos;
todos os anos renovam momentos,
alimentam os pensamentos
em sonhos, embalados nos versos.
Setúbal, 27/12/2014
Inácio Lagarto
CALENDÁRIO
Um Ano termina,
um novo começa!
A Festa acaba.
Sorriso a lunar
apaga-se a luz
e tu, ficas sem ver?
Cumpres a sina!
Utopia regressa
...a chama apaga.
O mundo a rolar...
pensando na cruz,
suportando viver.
Nesta caminhada
buscam-se valores,
da nova esp´rança.
Será partilhada
com terno Amor
...sol de confiança.
Nada é esquecido!
As coisas mais belas
do tempo e razão.
Tudo faz sentido,
brilham as estrelas
quando fala o Coração.
Setúbal, 27/12/2014
Inácio Lagarto
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
FELIZ ANO NOVO
A Noite acaricia
fitam-se as estrelas
num cintilar sem igual!
Há beijo, brinde, fantasia...
as Amizades são belas
...partilham Paz do Natal.
FELIZ ANO NOVO!
Renasce esperança.
acreditam na Vida;
o Sonho traz confiança
...numa Luta sentida.
FELIZ ANO NOVO!
Setúbal, 26/11/2014
Inácio Lagarto
fitam-se as estrelas
num cintilar sem igual!
Há beijo, brinde, fantasia...
as Amizades são belas
...partilham Paz do Natal.
FELIZ ANO NOVO!
Renasce esperança.
acreditam na Vida;
o Sonho traz confiança
...numa Luta sentida.
FELIZ ANO NOVO!
Setúbal, 26/11/2014
Inácio Lagarto
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
BOAS FESTAS
Dlim Dlão!
Sinos geram
Paz e Amor
Sentimento Divinal.
Soam badaladas
cala-se a solidão;
sonhos se revelam
com calor,
Santo Natal!
De palavras abençoadas
que aquecem o coração.
Setúbal, 22/12/2014
Inácio Lagarto
sábado, 20 de dezembro de 2014
- - - -
Neste dia, nesta caminhada,
passo a passo sigo viagem,
com o tempo vou falando.
Natal realça o pensar!
Sinto frio...será da aragem
ou do sonho que vai quebrando.
Setúbal, 20/12/2014
Inácio Lagarto
L U Z D A V I D A
Neste tempo, Corações falam
da Saudade que permanece!
A bondade, nos acolhe,
na esperança que em nós cresce
...com carinho e sem dor.
O Filho de Deus nasceu,
numa manjedoura singela!
Os Anjos do Céu cantaram
ao som do hino...adormeceu
e os pastores O adoraram.
A palavra, hoje, aquece!
Afaga a alegria
na cruzada do viver,
a quem precisa de calor.
Numa virtude bela
para que a lágrima não molhe!
Dê à Visão outro Ver.
Tangem sinos festivamente,
as ruas ficam desertas;
acordam silêncio da mente,
fazem acreditar piamente
na pureza, das horas certas.
A luz brilha na escuridão,
abraça quem adormece
...quem precisa de calor.
Ao mundo estende a mão,
o sonho floresce
escutando...sentida prece!
Que haja Paz e Amor.
Setúbal, 20/12/2014
Inácio Lagarto
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
----
Palavra e Amor fraterno
alertam a mente na hora;
do obrigado eterno
com olhar da Vida terno
ao sonho...que não foi embora.
Setúbal, 17/12/2014
Inácio Lagarto
alertam a mente na hora;
do obrigado eterno
com olhar da Vida terno
ao sonho...que não foi embora.
Setúbal, 17/12/2014
Inácio Lagarto
É V O R A
Évora! Cidade Museu,
do passado traz encanto
que no tempo floresceu.
Canta com alma ao chorar,
no embalar a saudade...
sombra e abraço na idade
na força Alentejana!
Das searas ondulantes,
com espigas, formando manto,
na paisagem Transtagana.
Com o Templo de Diana,
Praça do Giraldo e Brasão;
Meninos da Graça, fachada humana
e a Igreja de Santo Antão.
Capela de São Francisco, dos Ossos,
a da Sé...Esbelta Catedral!
Beijos puros, carinhos nossos
na Grandeza Cultural.
Sinais do Saber na alvorada
...Universidade famosa!
Em Terra rica agraciada
por força gentil milagrosa.
Ebora dos Celtas, luz e beleza,
dos Romanos pendão de glória
...charme em muralhas antigas.
Palácios e casas caiadas,
legado de Romanos e Mouros
com coração e certeza.
Conquista, sorriso e vitória
entre sonhos e fadigas;
nas noites consteladas
olha sem medo os horizontes!
Bebe na água das fontes...
vigiando os Tesouros.
Setúbal, 17/12/2014
Inácio Lagarto
sábado, 13 de dezembro de 2014
-----
Elevando- se ao nível da serra,
acorda a planície verdejante;
o timbre do sino da Terra
que no castelo, na paz sem guerra,
cumprimenta o caminhante.
Viana do Alentejo
Inácio Lagarto
acorda a planície verdejante;
o timbre do sino da Terra
que no castelo, na paz sem guerra,
cumprimenta o caminhante.
Viana do Alentejo
Inácio Lagarto
VOZ DO PASSADO
(Imagem da Internet)
Um dia escutamos o passado,
ouvimos a voz batendo
no crescer e sonhar;
o que fizemos e não fizemos
quando a brisa nos vem tocar...
do sonho vamos bebendo.
Neste tempo por lavrar
são lançados doces planos,
sem má fé ou pudor;
em jardim florido
vão rompendo desenganos,
em coração perdido de amor
com um grito distraído.
Como é bom viver o dia,
a noite que a mente consola!
Dão corda ao relógio da vida
sem ligarem os minutos;
às horas de alegria sentida,
aceitando os gestos fortuitos.
Ser feliz na caminhada
sobre a ponte, sem quebrar a ponte.
Ao atravessá-la com valentia,
a pulso, a passo ritmado;
o corpo descansa com ousadia!
O triunfo na idade...é renovado.
Ventos sopram, procuram razão,
abram janelas, às palavras mágicas.
Falam de futuro e acreditar,
num ombro, numa amizade
...num tecto com telhado.
Abrigam perdão, estórias por contar!
Com olhar sereno de saudade,
sacrário do tempo guardado.
Setúbal, 13/12/2014
Inácio Lagarto
Um dia escutamos o passado,
ouvimos a voz batendo
no crescer e sonhar;
o que fizemos e não fizemos
quando a brisa nos vem tocar...
do sonho vamos bebendo.
Neste tempo por lavrar
são lançados doces planos,
sem má fé ou pudor;
em jardim florido
vão rompendo desenganos,
em coração perdido de amor
com um grito distraído.
Como é bom viver o dia,
a noite que a mente consola!
Dão corda ao relógio da vida
sem ligarem os minutos;
às horas de alegria sentida,
aceitando os gestos fortuitos.
Ser feliz na caminhada
sobre a ponte, sem quebrar a ponte.
Ao atravessá-la com valentia,
a pulso, a passo ritmado;
o corpo descansa com ousadia!
O triunfo na idade...é renovado.
Ventos sopram, procuram razão,
abram janelas, às palavras mágicas.
Falam de futuro e acreditar,
num ombro, numa amizade
...num tecto com telhado.
Abrigam perdão, estórias por contar!
Com olhar sereno de saudade,
sacrário do tempo guardado.
Setúbal, 13/12/2014
Inácio Lagarto
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
- - -
Dever, direito dos Povos...
são mistérios anunciados
sem raça, língua e crença.
São riquezas de velhos e novos
que devem ser partilhados
numa chama e força imensa.
Setúbal, 11/12/2014
Inácio Lagarto
são mistérios anunciados
sem raça, língua e crença.
São riquezas de velhos e novos
que devem ser partilhados
numa chama e força imensa.
Setúbal, 11/12/2014
Inácio Lagarto
TEMPO DE REFLEXÃO
(Imagem retirada do Google)
Sou um Ser, um corpo frágil,
porque ontem nasceu,
que hoje viveu
com emoção, de vida dura!
Cruzou o tempo
no brincar com frescura.
Quantos pavores ficaram no caminho,
ondulando nas ramagens,
no arvoredo dos sonhos.
No entanto!...
Prezo de ouvir...lutar o coração!
Quando os pássaros
batem as asas voando,
por entre ramagens,
afinando o cantar.
Relembro a mesquinhez do mal
de alguém que faz sofrer, com dureza,
dor brutal
...estranha e imensa!
No Natal existe:
- Solidariedade.
A imagem se condensa...
no prazer, na certeza,
na Paz e Amizade.
Tropeço na doce cruzada,
não deixando de pensar...
nos valores da caminhada;
da coragem desperdiçada
em abraços todo o ano!
Beijando a alegria,
com alma e galhardia
...supremo encanto e desengano.
Sorrisos verdes da vontade
amansam as madrugadas
da infância e do esperar.
São espelhos da felicidade,
roupagens, carícias guardadas
de quem sabe e quer AMAR.
Setúbal, 11/12/2014
Inácio Lagarto
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
11 DE DEZEMBRO
(Foto retirada do Google - Igreja Matriz de
Viana do Alentejo)
Este dia floriu
brotou novo falar...
sonho aconteceu.
De verde cobriu
berço de embalar!
O corpo que é meu.
Semente lançada
perante desejo...
candura sentida.
Árdua caminhada,
com belo ensejo
enceto a subida.
Veio a juventude
de sangue vivo,
como rio correndo.
Mudei de atitude,
no porte altivo
...chama crescendo.
Com mãos de miúdo
levito erguido...
de ramo em ramo.
Sonhando com tudo,
fruto escolhido,
ao futuro reclamo.
De forma e figura,
igual sou criado...
ao Natal da Vida.
Acendo a ventura!
Vivo enamorado
na Poesia mantida.
No versejar disfarço
o silêncio ardente
da luz da aurora.
Os anos abraço
...clarões da mente!
Rapaz de outrora.
Setúbal, 11 de Dezembro de 2014
Inácio Lagarto
Viana do Alentejo)
Este dia floriu
brotou novo falar...
sonho aconteceu.
De verde cobriu
berço de embalar!
O corpo que é meu.
Semente lançada
perante desejo...
candura sentida.
Árdua caminhada,
com belo ensejo
enceto a subida.
Veio a juventude
de sangue vivo,
como rio correndo.
Mudei de atitude,
no porte altivo
...chama crescendo.
Com mãos de miúdo
levito erguido...
de ramo em ramo.
Sonhando com tudo,
fruto escolhido,
ao futuro reclamo.
De forma e figura,
igual sou criado...
ao Natal da Vida.
Acendo a ventura!
Vivo enamorado
na Poesia mantida.
No versejar disfarço
o silêncio ardente
da luz da aurora.
Os anos abraço
...clarões da mente!
Rapaz de outrora.
Setúbal, 11 de Dezembro de 2014
Inácio Lagarto
domingo, 7 de dezembro de 2014
PALAVRA ROLA
Sou como o vendaval
na força do versejar
para calar a solidão.
Nesta terra, neste lugar,
bebo do Rio, da corrente,
da Arrábida alimento o ideal!
Sou Alentejano de raça
que que acarinha minha mente.
A Poesia...me enlaça.
Com o que aprendi na vida
encontro Paz e Ventura.
Bendizendo a condição
sou observador atento;
na paisagem florida
abriguei o coração.
Com um traço, no momento,
duma inocência perdida
vou acalmando o lamento...
quando chega a noite escura!
A Palavra na mão rola
envolta em suave luz;
neste Globo, nesta Bola,
ao Criar me conduz.
Setúbal, 04/12/2014
Inácio Lagarto
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
......
Em Belém, o Filho nasceu,
em ternas palhas deitado;
Um anjo do Céu desceu,
o sonho da vida floresceu...
Deus Menino foi adorado.
Setúbal, 05/12/2014
Inácio Lagarto
em ternas palhas deitado;
Um anjo do Céu desceu,
o sonho da vida floresceu...
Deus Menino foi adorado.
Setúbal, 05/12/2014
Inácio Lagarto
NATAL 2014
É Natal! É Natal!
Da Família e Amizade
com pão e vinho na mesa.
É Natal! É Natal!
Ilumina a fraternidade
com Estrela e beleza.
É Natal! É Natal!
De fé ardente na Vida,
romeiros do riso e valores.
É Natal! É Natal!
De esperança mantida
...que acabem suas dores.
É Natal! É Natal!
Noite calma e serena,
com Criança presente.
É Natal! É Natal!
O cântico de Paz ordena,
mostra ao amor que sente.
O sorriso brilha de alegria,
vê florir a razão.
É Natal! É Natal!
Da verdade e Novo Dia
que adeja o coração.
Uma Glória Universal.
Setúbal, 05/12/2014
Inácio Lagarto
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
VENDAVAL
"Foto retirada do Google"
Com o vento vem o perigo,
num sopro o vendaval,
calando o sol da vida.
No xadrez do inimigo
mudam-se as pedras do mal!
Com uma jogada sentida,
um grito de liberdade
numa muralha erguida...
o vento passa a correr.
Leva a falsidade
a cobiça, a leviandade.
A vitória não foi perdida
...é ganha e vencida!
Se for bem escolhida.
O sol voltará a aparecer!
Com ele, vem a Verdade,
sobre miséria imerecida,
aquecer a Luz da Vida.
Abraçar a Humanidade.
Setúbal, 04/12/2014
inácio lagarto
CHAMA D´ESPERANÇA
Natal!
Data fecunda
Chama de Esperança
Um novo acordar;
Brilha Estrela especial
Sobre a fé tão profunda;
Nasce confiança
Neste nosso caminhar.
Paira no ar emoção,
Num sublime sonhar;
Noite Sagrada
E da Razão
...Semente abençoada,
Neste Mundo em ebulição;
Numa Paz por encontrar.
Há sentimento -
Fantasia!!!
Aquece a paixão.
Quanta prenda e momento -
Partilha do Santo Dia,
Floresce a consolação;
Amar assim... É tudo e nada,
Nesta Quadra Imaculada,
da Família e união.
Setúbal, 2014
Inácio Lagarto
sábado, 29 de novembro de 2014
----
Partilha da unidade
nos mistérios e tradições;
haja voz na verdade,
na Paz, na igualdade
que iluminem corações.
Setúbal, 27/11/2014
Inácio Lagarto
nos mistérios e tradições;
haja voz na verdade,
na Paz, na igualdade
que iluminem corações.
Setúbal, 27/11/2014
Inácio Lagarto
DEZEMBRO SAGRADO
Dezembro Sagrado
de Paz e Amor!
Pede o humilde esfarrapado
e, o mais nobre dos senhores...
olhando presépio da vida
que acalmem suas dores.
Seguem a estrela sentida
...vão adorar o Menino!
Naquele berço deitado
está a Esperança prometida,
guardada com belo carinho.
É Natal cantando!
Alegre e contente
sonho lavrando
vontade de gente,
neste mundo tão sozinho.
Há bolo na mesa
regado com o coração;
uma vela acesa,
um beijo, um aperto de mão.
A tristeza é calada
com novo brinquedo
...uma loja quase inteira!
A árvore engalanada,
guloseima sem medo
ao calor da lareira.
É Natal meu irmão!
Setúbal, 27/11/2014
Inácio Lagarto
de Paz e Amor!
Pede o humilde esfarrapado
e, o mais nobre dos senhores...
olhando presépio da vida
que acalmem suas dores.
Seguem a estrela sentida
...vão adorar o Menino!
Naquele berço deitado
está a Esperança prometida,
guardada com belo carinho.
É Natal cantando!
Alegre e contente
sonho lavrando
vontade de gente,
neste mundo tão sozinho.
Há bolo na mesa
regado com o coração;
uma vela acesa,
um beijo, um aperto de mão.
A tristeza é calada
com novo brinquedo
...uma loja quase inteira!
A árvore engalanada,
guloseima sem medo
ao calor da lareira.
É Natal meu irmão!
Setúbal, 27/11/2014
Inácio Lagarto
A NOITE NEVA
Festeja a Festa e a União
nesta Quadra animada.
Só o desejo conserva
se houver Paz e Razão,
em verdade consumada.
Setúbal, 23/11/2014
Inácio Lagarto
A NOITE FALA
Vivo à chuva, ao vento,
o sol me aquece a alma;
o sonhar acende a chama
que ilumina meu pensamento.
A noite rodopia em movimento,
vem falar comigo, com calma.
Surge na sombra de mansinho,
minha mente vem acordar;
traz um tema por lavrar
entre lençóis feitos de linho.
Embala, o sonho, no ninho
pondo a caneta a trabalhar.
Estou vivendo na cidade,
não esqueçendo a minha terra
nem a bela viçosa serra.
As raízes, a mocidade
bailam nos olhos da saudade...
dum passado que não encerra.
De olhar fixo, como quem reza,
vejo um rasgo de alegria!
Formando sons, harmonia.
Como quem põe pão na mesa
penso...no rico e na pobreza,
com o coração por companhia.
Com um gesto inocente
ouço a voz da dor na hora
...o grito de quem implora!
O Natal! É de toda a gente.
Somos filhos de igual semente
quando silêncio ainda chora.
Setúbal, 23/11/2014
Inácio Lagarto
---------
Povo alegre, trabalhador,
no Mundo admirado
em teu Cante especial.
Alentejo trovador!
Hoje estás engalanado
com Prémio Imaterial.
Setúbal, 28/11/2014
Inácio Lagarto
no Mundo admirado
em teu Cante especial.
Alentejo trovador!
Hoje estás engalanado
com Prémio Imaterial.
Setúbal, 28/11/2014
Inácio Lagarto
CANTE ALENTEJANO
«Foto retirada do Google»
Mote
Alentejo a cantar
Património da Humanidade;
sua arma é trabalhar
vai embalando a saudade.
I
O Cante nasceu do Povo,
no campo, fábrica ou oficina;
na taberna cumpria a sina
do mais velho ao mais novo,
em tempo que havia estorvo!
Ali morava o sonhar,
de mãos dadas com o penar
com uma lágrima de emoção...
contra poder e condição,
Alentejo a cantar.
II
Com voz suave, Social,
a Cultura é beijada;
pelo Mundo consagrada -
Vitória de Portugal
...um orgulho Nacional!
Na luta da liberdade,
semente, fruto da vontade.
Com Poesia merecida...
pela UNESCO reconhecida,
Património da Humanidade.
III
Da terra vinha o sustento,
a fé que tinha perdido;
o pão em verso sentido
alimentava o momento
...calando o sofrimento.
Ao serão, vinha acalmar,
um coração a pulsar...
com salário de miséria!
Futuro, era coisa séria,
sua arma é trabalhar.
IV
Não perdeu a esperança,
dia a dia meditando;
em Grupos, foi cantando,
traz do passado a lembrança!
A força e a confiança.
Como árvore da felicidade
ilumina a dignidade;
de alma verde florida...
com razão enriquecida,
vai embalando a saudade.
Setúbal, 28/11/2014
Inácio Lagarto
Mote
Alentejo a cantar
Património da Humanidade;
sua arma é trabalhar
vai embalando a saudade.
I
O Cante nasceu do Povo,
no campo, fábrica ou oficina;
na taberna cumpria a sina
do mais velho ao mais novo,
em tempo que havia estorvo!
Ali morava o sonhar,
de mãos dadas com o penar
com uma lágrima de emoção...
contra poder e condição,
Alentejo a cantar.
II
Com voz suave, Social,
a Cultura é beijada;
pelo Mundo consagrada -
Vitória de Portugal
...um orgulho Nacional!
Na luta da liberdade,
semente, fruto da vontade.
Com Poesia merecida...
pela UNESCO reconhecida,
Património da Humanidade.
III
Da terra vinha o sustento,
a fé que tinha perdido;
o pão em verso sentido
alimentava o momento
...calando o sofrimento.
Ao serão, vinha acalmar,
um coração a pulsar...
com salário de miséria!
Futuro, era coisa séria,
sua arma é trabalhar.
IV
Não perdeu a esperança,
dia a dia meditando;
em Grupos, foi cantando,
traz do passado a lembrança!
A força e a confiança.
Como árvore da felicidade
ilumina a dignidade;
de alma verde florida...
com razão enriquecida,
vai embalando a saudade.
Setúbal, 28/11/2014
Inácio Lagarto
terça-feira, 25 de novembro de 2014
TU ÉS POEMA
(Foto retirada do Google)
TU ÉS JANELA DA VIDA
Do tempo a florescer,
TU ÉS GENTE COM ALMA BELA
De jardim verdejante;
TU ÉS CONFORTO, GUARIDA,
Da corrente no aprender,
TU ÉS O SOL QUE PENETRA NELA
Da estrela saltitante.
TU ÉS FRAGRÂNCIA PURA
Do perfume da Natureza,
TU ÉS CAMINHO DA LIBERDADE
Da viagem do existir;
TU ÉS A LUZ FUTURA
Do cintilar nobre certeza,
TU ÉS SENTIMENTO DE VERDADE
Do Viver, Sonhar...Sentir!
TU ÉS A ALMA DO POETA
Da Poesia que há em ti,
TU ÉS FRUTO E SEMENTE
Da árvore robusta a crescer;
TU ÉS PRINCÍPIO E META
Do troféu que não perdi...
TU ÉS CAUDAL DA NASCENTE
Do Amar e do Vencer.
Setúbal, 13/09/2014
Inácio Lagarto
TU ÉS JANELA DA VIDA
Do tempo a florescer,
TU ÉS GENTE COM ALMA BELA
De jardim verdejante;
TU ÉS CONFORTO, GUARIDA,
Da corrente no aprender,
TU ÉS O SOL QUE PENETRA NELA
Da estrela saltitante.
TU ÉS FRAGRÂNCIA PURA
Do perfume da Natureza,
TU ÉS CAMINHO DA LIBERDADE
Da viagem do existir;
TU ÉS A LUZ FUTURA
Do cintilar nobre certeza,
TU ÉS SENTIMENTO DE VERDADE
Do Viver, Sonhar...Sentir!
TU ÉS A ALMA DO POETA
Da Poesia que há em ti,
TU ÉS FRUTO E SEMENTE
Da árvore robusta a crescer;
TU ÉS PRINCÍPIO E META
Do troféu que não perdi...
TU ÉS CAUDAL DA NASCENTE
Do Amar e do Vencer.
Setúbal, 13/09/2014
Inácio Lagarto
A POESIA QUE HÁ EM TI
(foto retirada do Google)
Ama a Vida...és humano!
Liberta do sono a fantasia,
abre a janela à imaginação,
usa um sorriso ufano
e deixa o sol entrar.
Liberta o teu voar,
a caminhada não é vazia!
Tens alma e coração
...és cravo, jasmim ou rosa, no existir.
Tens alegria a repartir,
acende a luz da paixão.
Solta a estrela e corre,
vai lutar...
acaricia a esperança!
Agarra o querer,
com confiança!
A amizade,
a verdade...
A Poesia que há em ti.
O mundo é belo e tão diferente!
Não importa a cor, paisagem e ideais.
Todos florescem duma semente
que alimenta o corpo e mente!
No sentimento, viver e sonhar...
Acredita!
Somos todos iguais.
Setúbal, 12//09/2014
Inácio Lagarto
Ama a Vida...és humano!
Liberta do sono a fantasia,
abre a janela à imaginação,
usa um sorriso ufano
e deixa o sol entrar.
Liberta o teu voar,
a caminhada não é vazia!
Tens alma e coração
...és cravo, jasmim ou rosa, no existir.
Tens alegria a repartir,
acende a luz da paixão.
Solta a estrela e corre,
vai lutar...
acaricia a esperança!
Agarra o querer,
com confiança!
A amizade,
a verdade...
A Poesia que há em ti.
O mundo é belo e tão diferente!
Não importa a cor, paisagem e ideais.
Todos florescem duma semente
que alimenta o corpo e mente!
No sentimento, viver e sonhar...
Acredita!
Somos todos iguais.
Setúbal, 12//09/2014
Inácio Lagarto
terça-feira, 18 de novembro de 2014
PRÉMIO DA VIDA
rondava Natal na altura;
trepou na árvore da vida,
brincou em calçada da rua!
Com amizade partilhada
até o romper da noite escura.
Sonhou... foi fruto com ambição,
no meio de gente que atiça;
lutou contra dor sentida
não esquecendo a tradição,
nem se agarrou à preguiça
...palmilhando estrada dura.
Subiu até à lua
por entre socalcos agrestes;
desceu à terra pura,
colheu o belo produto
com hábil candura,
no Inverno por vezes bruto.
Procurando algum saber
na sebenta esquecida...
vai olhando, com novo ver,
aquela criança vivida.
Como quem luta lutando
as armas não foram guardadas.
Numa ardente batalha
seguindo...destino da sorte
numa nuvem voando!
Vai acalmando a mente
na estrela que indica o norte,
mostra ao viver o que sente
dando o prémio a quem trabalha.
Setúbal, 17/11/2014
Inácio Lagarto
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
PESANDO A VIDA
A brisa balança
nos pratos da vida!
Pesa o sonho
as horas
a miséria
e o capital...
pesados com pesos
da hipocrisia,
tudo arrepanha e extasia.
O tempo não cala
os sons da garganta...
da boca que fala
da boca faminta
...da voz que canta
sem medo da bala.
Prisioneiros da noite
testemunhas do dia...
Aprendem a viver
na sedução do poder!
Guiam o destino
pela existência
com ideais interrogados
por futuro incerto.
Na fantasia
apagam a luz
à adolescência.
Seguem a cruz
desejos ousados!
Ingénuas sementes
aquecem as mentes
na mansa liberdade.
Galopam no sonho
pisando a verdade,
sobre olhar risonho.
Vêm sem ver...
querem o mundo esquecer!
A força do mal,
a do bem...que afinal
olham as estrelas
em orações;
tocam e querem vê - las
calarem os Corações.
Setúbal, 13/11/2014
Inácio Lagarto
nos pratos da vida!
Pesa o sonho
as horas
a miséria
e o capital...
pesados com pesos
da hipocrisia,
tudo arrepanha e extasia.
O tempo não cala
os sons da garganta...
da boca que fala
da boca faminta
...da voz que canta
sem medo da bala.
Prisioneiros da noite
testemunhas do dia...
Aprendem a viver
na sedução do poder!
Guiam o destino
pela existência
com ideais interrogados
por futuro incerto.
Na fantasia
apagam a luz
à adolescência.
Seguem a cruz
desejos ousados!
Ingénuas sementes
aquecem as mentes
na mansa liberdade.
Galopam no sonho
pisando a verdade,
sobre olhar risonho.
Vêm sem ver...
querem o mundo esquecer!
A força do mal,
a do bem...que afinal
olham as estrelas
em orações;
tocam e querem vê - las
calarem os Corações.
Setúbal, 13/11/2014
Inácio Lagarto
terça-feira, 11 de novembro de 2014
F E L I C I D A D E
A mansidão da vida
faz-me pensar assim...
O que sinto
o que senti
acompanha-me na idade
na alegria
na felicidade;
no que vivo ´
o que já vivi...
na busca da verdade.
As festas, os bons momentos
não esquecendo o que perdi!
Agarro a liberdade
com força que vem de mim.
À vida nada peço
neste canteiro de flores
em que amores não esqueço.
As raízes são a fortuna
na conquista de valores,
da felicidade que mereço
em casa, na praia, numa duna
quando se misturam odores.
Felicidade cria paixão,
bate forte, quer entrar...
faz palpitar o coração;
enche a alma de satisfação
quando se mistura o olhar.
Setúbal, 10/11/2014
Inácio Lagarto
VIDA TRILHADA
Vibrei sonhando, ligado à terra!
Luziram luzes no céu estrelado.
Lavrei querer...que o belo encerra,
lançando futuro em campo tratado.
Cavalgando...vi tilintar dinheiro!
Espalhei candura, fui bancário.
vendi esperança plano verdadeiro
com amizade, cavaleiro solidário.
Silêncios calados, verde voltou!
No peito, sararam tensas feridas
que a brisa do tempo...sonho cortou.
Vida trilhada, descanso carece!
Nesta existência de lutas sentidas,
sou servo do Saber...a Paz floresce.
Setúbal, 05/11/2014
Inácio Lagarto
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
AMORES E PAIXÕES
Os amores e as paixões
não têm dono nem verdade;
fomentam ternas uniões
em busca da felicidade.
Vejo-os nos silêncios, no existir,
numa mágoa, no calor ardente,
numa doce ternura.
Amores que estão chegando
paixões que foram partindo...
neste tempo, neste lugar!
Guardo-as no peito, na viagem,
sorrindo...
sem, contudo, as julgar!
Vão florescendo com o crescer...
sentam-se ao nosso lado!
Na escola, na profissão,
na rua, na casa, na sociedade,
no mesmo caminho atribulado;
comungam o comover
no perfume da vitória.
São amigos, cônjuges, filhos do coração
sem ignorarem a memória.
O Amor é bela riqueza
no acreditar que madrugou!
Paixões criam fortaleza
que o sonhar...nunca bastou.
Setúbal, 03/11/2014
Inácio Lagarto
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
GERANDO SONHOS
Tirei da profunda terra e encontrei
um fértil solo, produtivo, o barro;
cavado das entranhas, o transportei
com um muar, puxando o carro.
Com enxada firme reparti o miolo,
após ar e tempo o ter secado;
amassei-o com magia, feito um tolo,
para com hábeis mãos ser trabalhado.
Gerando sonhos tornei-me criativo
na argila moldada, esculpi a Vida;
daquela arte, fiquei cativo!
Lancei velas ao futuro, com outros panos.
Ancorei o barco com alma sentida...
com o Alentejo partilho os Anos.
Setúbal,30/10/2014
Inácio Lagarto
PALAVRAS NA POESIA
Brota de mim a poesia
como água cristalina do rio!
Palavras beijam a maresia
acalmando silêncios do frio.
Vão correndo para o mar...
nadam na loucura ou vaidade
embriagadas nos amores.
Deixam o sonho mergulhar,
no leito, na ondulação da verdade!
Tocam nas margens dos libertadores.
São turbilhões de nadas
que da mente querem saltar!
São aguarelas esboçadas
procurando feliz viver!
São vozes amordaçadas
duma ferida a sangrar!
São expressões conjugadas
fogo no peito a arder.
Palavras...são pensamentos
guardados nos afectos,
em cofre por abrir!
Na noite escutam...os tormentos,
abrem-se os ficheiros secretos
...deixando a Poesia fluir.
Setúbal, 29/10/2014
Inácio Lagarto
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
NÃO SOU POETA, NEM CANTADOR
Se eu soubesse fazer versos
fazer quadras para cantar;
alegrava povos dispersos
dando à Vida...meu doce sonhar.
Se eu soubesse escrever bem
construía um mundo fadado;
pela liberdade que dele vem
como um jardim encantado.
Se eu soubesse pintava o sonho
de prosa e de luz da aurora;
aquecido de raio risonho
em que povo sofrido não chora.
Refrão
Não sou poeta, nem cantador, não!
Não sou cantador...
nunca fui um mal amado.
Não sou poeta, nem cantador, não!
Não sou cantador...
não me esqueço do passado.
Mas se eu tivesse rimar terno
ou se na noite julgasse assim...
embalava o triste inverno
em poesia que vem de mim.
Só escrevia imagens sentidas
e se as mesmas fossem de ilusão...
dava-lhes cores floridas
que tocassem o coração.
Refrão
Não sou poeta, nem cantador, não!
Não sou cantador...
nunca fui um mal amado.
Não sou poeta, nem cantador, não!
Não sou cantador...
não me esqueço do passado.
Setúbal, 26/10/2014
Inácio Lagarto
Nota:(baseado no poema de Carlos Paião)
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
ACORDA O SONHO
Doce palavra, minha inocência,
foi tocada por um Mestre, Grande Pintor,
Homem que olhou de frente a Natureza.
Saberes Dele não se perderam!
Eu sonhava na existência,
bebia na fonte que arte brotava.
No barro, pincel, lápis ou carvão,
os primeiros passos encenava.
No sul morava a tristeza
perdida em sonhos cantando,
aquecendo a ternura.
Corações iam lavrando
dura paixão, com firmeza
...rasgando mentes aos retalhos.
Nuvens silenciosas
olhavam de frente...a certeza.
Novo tempo renasce...
Acorda o sonho e o divagar
sobre futuro na caminhada;
naquelas horas serenas
deixou ao sentir...o falar.
A Vida acaricia!
A estrela brilhante tremia
junto às paredes da rua.
Da sombra
uma luz reflectia
caiando de esperança...a tela nua.
Setúbal, 20/10/2014
Inácio Lagarto
sábado, 18 de outubro de 2014
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
DIA FLORIDO
Parabéns pelo teu dia!
Floresce força e vontade
aos pés do Sado, calmo e belo,
vem banhar, Cetóbriga, cidade romana.
Neste paraíso da baía azul
um Anjo, olhando a terra, está sorrindo...
com rosto rosado, festeja a alegria!
Teu lutar é bom vê-lo,
guiando a razão, a fraternidade.
És semente lusitana
...futuro vais construindo,
com coração e magia.
Anos...são soma de Saberes!
Partilha de horas
no decurso do tempo.
É sonhar e renascer
não omitindo a verdade,
na estrada da Vida
...percorrida com energia!
Sabe-la amar e vencer.
Escuta o sonhar!
Dá tempo ao teu tempo,
nele tens de acreditar.
Contabiliza ternos momentos,
tens na frente um amanhã...
Guarda-o! Afaga-o!
Não o deixes abalar.
Setúbal, 18/10/2014
um beijo
Inácio Lagarto
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
NOSSOS DIAS
Os dias não são iguais!
Nem os tempos, em que vivemos,
fazem esquecer as glórias.
No mistério, na chama, na vida,
quando o sol aquece demais
no raio que encandeia.
Na luz que dele vem
fertilizando o grão que semeia!
É preciso cultivar Amizade,
em harmonia, que trazemos,
não secando a lembrança.
Fruto da fraternidade
guardado, com o legado,
no celeiro da confiança.
Sem Ela não há nada!
O sonho...tem de ser regado.
Fecunda o Amor...
na justiça e saber,
com as armas da aurora;
semente da consciência
deixando aos dias...o crescer.
Existência! É nosso pão!
Duma rica sucessão
ao acarinhar o pensamento.
O sentir
acende o clarão,
dando ao dia...movimento.
Setúbal, 16/10/2014
Inácio Lagarto
terça-feira, 14 de outubro de 2014
POESIA
Esgrime na noite a sussurrar,
com palavras.
Abre-se a mente, ao versejar,
em todos os sentidos;
uma mensagem aparece
modificada,
entra clara nos ouvidos...
e há quem a escute acordada.
Pelas cordas do sonhar
...timbres, acordos, harmonia
vão soando.
Não são os golpes da tirania,
de gente hábil na avareza
que vão roubando a riqueza!
Com falsa meta
que calam a voz, livre, da certeza
Do Poeta.
Sons vagueando no tempo?
Mas é na tela, com belas ramagens,
numa real telepatia
que comungam com as imagens
Da Poesia.
Setúbal, 11/10/2014
Inácio Lagarto
LONGAS HORAS
Fitando palidez da noite
sinto febrões e calafrios,
perdidos no sonho e na graça.
No ritmo dos versos, da paixão
com a força do vento que sopra
e a criatividade me abraça.
Estou voltando à inocência...
uma voz solene me enlaça!
Nas saudades e utopias
em horas silenciosas;
no criar fantasias loucas
dum mundo fechado na mão.
Da sombra humilde que sente
naquele que é meu irmão.
Longas horas
a meditar ao luar...
com vontade de aprender;
para esquecer a ilusão
deixo à mente, o divagar.
Faço da vida minha razão!
Dela, recolho a lição,
feita de liberdade.
No peito
bate forte...um coração.
Setúbal, 10/10/2014
Inácio Lagarto
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