sexta-feira, 26 de setembro de 2014

MEDITANDO


Escrevo. Fala mente com o peito,
ouço a voz do coração.
Escrevo para saciar saudade,
saudade sem defeito
que vibra pela emoção.
Não peço licença à falsidade!
Escrevo para calar suspiros,
esquecer aves de rapina voando...
na noite fazendo giros
e na manhã, desfazem o bando.
Corvos, morcegos, formam realeza,
comem as migalhas, ao pobre, da mesa;
no silêncio escrevo, medito...
sobre avareza que faz cegar!
Podendo a vida musicar
...Poema que não foi dito.


Setúbal, 26/09/2014
Inácio Lagarto

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