domingo, 21 de setembro de 2014

PRECISO LUZ


Chama da mocidade é fraca e sentida,
Sonhar, Viver, não sei quem a apagou;
sorte floria... maratona findou.
Fez parar corrida na subida!
Restam paisagens, amigos, liberdades,
cores e o brilho dos espaços;
saberes e o querer dos ternos laços,
palavras que afagam...saudades.
Noite de Outono, tarde cinzenta,
esperança esfria...sofre tormenta,
futuro incerto, dura melancolia!
Palpita, no peito, coração de gente
por paixão, traição, pedindo à mente.
Preciso Luz...nesta sombra sombria!



Setúbal, 21/09/2014
Inácio Lagarto

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