quarta-feira, 26 de outubro de 2016
PRESO À VIDA
Horas, semanas a sonhar
circunscrito aos cansaços
sem culpa, acusação formada.
Cumpro pena a escrever, a rimar,
no silêncio...estreitando laços!
Falta-me a conversa fiada.
No café, entre amigos
ou, no convívio da Escola
vou ocupando o pensamento.
Fechado, lembro tempos antigos,
cantares, música e viola
que perduram no momento.
Olho a noite como o dia,
os minutos não são iguais
neste calmo e longo lazer.
Uso Internet por companhia,
vejo futebol, leio jornais
quero, triste solidão, vencer.
Chorosas mazelas da vida
acompanham a natalidade!
A caminhada nas incertezas.
Aqui e ali há dor sentida,
lutamos sem tremer, sem idade,
vivemos a sorrir, com certezas.
Grito com a mente cansada
esperando a liberdade!
Tenho fé, juventude resgatar.
Sem partilha não há nada,
quero sonhar, ter vontade...
trocar Saberes, poder Criar.
Setúbal, 25/10/2016
Inácio Lagarto
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