quinta-feira, 13 de outubro de 2016

SILÊNCIOS

(Foto retirada do Google)


São pesos, palavras que embargam,
ausências da pessoa amada
ou calmaria do pensamento.
São figuras, são risos,
na solidão afagam...
uma vida cansada.
situações do momento
procurando, aconchegos precisos.

Paixões pérfidas inconstantes
alertam o coração que sente!
Dando  abrigo à mente criadora.
Saudades dos tempos distantes,
miragens, carinhos de gente,
da paisagem inspiradora
...refúgio de terno alento.

A luz brilha naquela hora
iluminando façanhas lusas,
não amordaçando a liberdade.
Trazem, ao presente, viver de outrora!
Ao Poeta são suas musas,
com emoção ditam ...a verdade.

Ao escrever fala a razão
cala o sentir atribulado
enquanto a lua vai subindo.
Lembra o Sonho do Irmão,
com olhar chorado
olhando, este mundo lindo.


Setúbal, 13/10/2016
Inácio Lagarto

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