sábado, 8 de julho de 2017
REGRESSO
Resolvido o velho enigma
passei por tudo que pode haver!
Senti a dor que no homem dói...
por culpa do medo e do estigma.
Volto de novo a escrever,
esquecer o mal que já se foi.
Quero ser aquele que esperava
voar na nuvem que passa,
dando asas ao pensamento.
Por entre aquela fúria brava
ouvir da mente que esvoaça...
o divagar lírico no momento.
Encontrei minha caminhada,
vou agradecendo aos céus
na Capela das Descobertas.
Voltei a pisar a calma estrada
cumprindo sonhos que são meus
ao lançar obras incompletas.
O meu terno Anjo da Guarda
veio mostrar-me a Vida, a razão!
Em esperança, em desejos seus.
A minha filha querida, adorada
que aquece este trémulo coração
trouxeram a palavra de Deus.
Apesar das horas de cansaço
fui seguindo os meus trilhos...
em que reina a saudade.
Aos amigos dei um abraço,
bênção do Senhor a Seus filhos
na sua Santa Bondade.
Setúbal, do belo Rio Sado
banha-se na Baía com encanto,
trouxe a Junho o rejuvenescer.
Com o Alentejo cantado...
estendem à Poesia o manto,
àquele ideal o florescer.
Setúbal, 04/07/2017
Inácio J. M. Lagarto
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