Quando um dia fui rapaz
Percorri ruas e valados
No meu corcel feito de cana;
Prendia-o, na argola da choupana,
Com meus desejos sonhados
Na busca da doce paz.
Criança de mente aberta,
Cavalgava livremente
Tomando as rédeas do destino;
Com a graça de menino
E de galhardia valente
Gritava ao tempo em alerta!...
Naquele sorrir junto ao peito
Soprava no rosto a frescura.
A esperança era o farol
Na montada, raiava o Sol
Com o saltitar da ternura...
Nada no Mundo tinha defeito!
Fazia a força relinchar...
Aquele cavalo era veloz!
Eu no querer criava chama.
Hoje, com saudade ou mesmo lama,
Meu imaginário usa a voz
Dá exaltação ao lutar.
Setúbal, 06/05/2010
Inácio Lagarto
Percorri ruas e valados
No meu corcel feito de cana;
Prendia-o, na argola da choupana,
Com meus desejos sonhados
Na busca da doce paz.
Criança de mente aberta,
Cavalgava livremente
Tomando as rédeas do destino;
Com a graça de menino
E de galhardia valente
Gritava ao tempo em alerta!...
Naquele sorrir junto ao peito
Soprava no rosto a frescura.
A esperança era o farol
Na montada, raiava o Sol
Com o saltitar da ternura...
Nada no Mundo tinha defeito!
Fazia a força relinchar...
Aquele cavalo era veloz!
Eu no querer criava chama.
Hoje, com saudade ou mesmo lama,
Meu imaginário usa a voz
Dá exaltação ao lutar.
Setúbal, 06/05/2010
Inácio Lagarto
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