Nos olhos de minha mãe... eu vivia
E ela do medo ficava embriagada;
Florescia, numa esperança encantada
E seguindo, calma, na viagem... Sorria.
Foi doce ama, de dedos calejados
Pelas ásperas lutas e feridas do caminho
Só à noite fria, na saudade dum carinho
Os sonhos, da poeira, eram desbravados.
Lembro gestos - perfumes de lágrima cristalina
Em que eu era o príncipe cumprindo a sina,
Ela a Estrela... que aquecia tanto amor!
Fui o grito e a força da verdade,
O filho, o leme, o pão da vontade,
A semente da Família... No jardim em flor!
Setúbal, 02/05/2010
Inácio Lagarto
E ela do medo ficava embriagada;
Florescia, numa esperança encantada
E seguindo, calma, na viagem... Sorria.
Foi doce ama, de dedos calejados
Pelas ásperas lutas e feridas do caminho
Só à noite fria, na saudade dum carinho
Os sonhos, da poeira, eram desbravados.
Lembro gestos - perfumes de lágrima cristalina
Em que eu era o príncipe cumprindo a sina,
Ela a Estrela... que aquecia tanto amor!
Fui o grito e a força da verdade,
O filho, o leme, o pão da vontade,
A semente da Família... No jardim em flor!
Setúbal, 02/05/2010
Inácio Lagarto
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