Trago meu peito revoltado
Desta vida de ocasião
Por cobiça de arrebatante
Como outros sou roubado
Como fruto de vilão.
Sou um mero caminhante
Que ouve o sonar do vento;
Traz segredo e lamento
Neste mundo de mentira
A quem com honra serviu.
Estão cortando o sonho à tira -
Pouco importa se feriu...
O amor que foi gerado!
Somos isco da ganância
E pelos poderes desprezados;
Somos a seiva humana
De bela força e fragrância
Nos saberes tão mal tratados
Com palavras livres e puras
Que esquecem brutais agruras
Na conquista de novas metas
Nesta partilha tirana
De verdades nada concretas
Trazidas, com o tempo, da infância.
Até os rebanhos despertos
No sofrimento e na dor
Esperam momentos certos
Para fugirem do pastor.
Setúbal, 19/07/2010
Inácio Lagarto
Desta vida de ocasião
Por cobiça de arrebatante
Como outros sou roubado
Como fruto de vilão.
Sou um mero caminhante
Que ouve o sonar do vento;
Traz segredo e lamento
Neste mundo de mentira
A quem com honra serviu.
Estão cortando o sonho à tira -
Pouco importa se feriu...
O amor que foi gerado!
Somos isco da ganância
E pelos poderes desprezados;
Somos a seiva humana
De bela força e fragrância
Nos saberes tão mal tratados
Com palavras livres e puras
Que esquecem brutais agruras
Na conquista de novas metas
Nesta partilha tirana
De verdades nada concretas
Trazidas, com o tempo, da infância.
Até os rebanhos despertos
No sofrimento e na dor
Esperam momentos certos
Para fugirem do pastor.
Setúbal, 19/07/2010
Inácio Lagarto
Sem comentários:
Enviar um comentário