segunda-feira, 29 de setembro de 2008

PARQUE DE ALBARQUEL




No que foi um Parque p´ra Acampar,
Existe, belo recanto de lazer;
« Toca do Pai Lopes » a recordar,
Naquelas encostas a verdejar,
Renovou-se espaço, com saber.

ALBARQUEL banha-se no Sado,
Falésias e Docas, ficam a espreitar;
O Rio, corre calmo e ousado,
Regressa traineira, vinda do pescado,
Entra na Foz que beija o mar.

As águas, são puras e cristalinas,
Cidade olha, com admiração;
As Docas de Recreio, são ladinas,
Os barcos navegam, em ondas divinas,
A Tróia ao fundo, oferece a mão.

Naquele Estuário, mergulha a Baía,
Cuja Natureza ali ergueu;
O Azul do Céu, funde-se em magia,
Projectado pela luz do dia,
A noite é folgaz, não adormeceu.

Dando riqueza aos Armadores,
No aquecer tempos sombrios;
Ali... Aportam vários valores,
Em Porto de Carga ou dos Pescadores,
Num vaivém de longos Navios.

Naquela Sala de Visita, de recepcção,
Marginal é força presente;
Relva e areia, numa união,
Libertam o sonho, como a visão
E, a brisa sopra levemente.


Setúbal, 17/08/2008
Inácio Lagarto


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