Duma sagrada fonte,
Um cravo brotou;
Por entre rochedos,
O Lago alcançou.
O Sol aqueceu,
Reflectiu imagem;
Por campo imenso,
Foi abrindo passagem.
Olhou a montanha,
Escolheu o barro;
Colhido em ribeira,
Colocado num jarro.
Deixou a semente,
No trigo maduro;
Com bela roseira,
Cresceu futuro.
Na vida serena ,
As almas gemem;
A luz se esvai,
Os medos tremem.
Caminha no tempo,
Mergulha no mar;
Estende-se na areia,
Brilha ao luar.
Herói no combate
E da liberdade;
Deu cor ao viver,
Da pura igualdade.
A fonte secou,
Ficou solidão;
De folhas caídas,
Pendentes na mão.
Setúbal, 09/04/2009
Inácio Lagarto
Um cravo brotou;
Por entre rochedos,
O Lago alcançou.
O Sol aqueceu,
Reflectiu imagem;
Por campo imenso,
Foi abrindo passagem.
Olhou a montanha,
Escolheu o barro;
Colhido em ribeira,
Colocado num jarro.
Deixou a semente,
No trigo maduro;
Com bela roseira,
Cresceu futuro.
Na vida serena ,
As almas gemem;
A luz se esvai,
Os medos tremem.
Caminha no tempo,
Mergulha no mar;
Estende-se na areia,
Brilha ao luar.
Herói no combate
E da liberdade;
Deu cor ao viver,
Da pura igualdade.
A fonte secou,
Ficou solidão;
De folhas caídas,
Pendentes na mão.
Setúbal, 09/04/2009
Inácio Lagarto
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