Mote
Quem canta seu mal espanta
Se chora uma dor tem
O sorrir a todos encanta
Só a alegria é doce bem.
I
Como é bom ter o viver,
Ter vida que nos seduz;
Chegar ao fim, que nos conduz,
Desde o berço ao nascer.
Aí... Começa o aprender,
Como a frágil planta;
Cresce, com vaidade tanta,
No Mundo vai despertando,
Onde o sonho mora esperando,
Quem canta seu mal espanta.
II
Se tem força, solta um grito,
Procura nova verdade;
Caminha, segue a idade,
No tempo que é rapazito.
Quem canta seu mal espanta
Se chora uma dor tem
O sorrir a todos encanta
Só a alegria é doce bem.
I
Como é bom ter o viver,
Ter vida que nos seduz;
Chegar ao fim, que nos conduz,
Desde o berço ao nascer.
Aí... Começa o aprender,
Como a frágil planta;
Cresce, com vaidade tanta,
No Mundo vai despertando,
Onde o sonho mora esperando,
Quem canta seu mal espanta.
II
Se tem força, solta um grito,
Procura nova verdade;
Caminha, segue a idade,
No tempo que é rapazito.
Olha ao longe, o infinito,
Tem asas, voa para além;
Mais tarde, com futuro vem...
Perde na noite a glória!
Fica agarrado à memória,
Se chora uma dor tem.
III
O destino não se esquece,
Murcham no campo as flores;
Vigilantes, ficam amores,
Para quem, a alma, os merece.
Daquele Sol que nos aquece,
Até a sombra, é uma santa,
Coberta, por verde manta,
Dá esperança ao existir,
Como segredo ao sentir,
O sorrir a todos encanta.
IV
Esteja no campo ou na cidade,
Como é grande, o partilhar;
Ser hábil, saber criar,
Esquecer velha vaidade.
Usufruir da liberdade,
Piedade, não é de ninguém!
Como, se riqueza, seja d´alguém,
Deixada por gente incerta;
Naquela cobiça coberta,
Só a alegria é doce bem.
Setúbal, 23/04/2009
Inácio Lagarto
Tem asas, voa para além;
Mais tarde, com futuro vem...
Perde na noite a glória!
Fica agarrado à memória,
Se chora uma dor tem.
III
O destino não se esquece,
Murcham no campo as flores;
Vigilantes, ficam amores,
Para quem, a alma, os merece.
Daquele Sol que nos aquece,
Até a sombra, é uma santa,
Coberta, por verde manta,
Dá esperança ao existir,
Como segredo ao sentir,
O sorrir a todos encanta.
IV
Esteja no campo ou na cidade,
Como é grande, o partilhar;
Ser hábil, saber criar,
Esquecer velha vaidade.
Usufruir da liberdade,
Piedade, não é de ninguém!
Como, se riqueza, seja d´alguém,
Deixada por gente incerta;
Naquela cobiça coberta,
Só a alegria é doce bem.
Setúbal, 23/04/2009
Inácio Lagarto
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